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"O ser humano é capaz de tudo, até de querer coisas nocivas e negativas para si mesmo."

- Claudia Raia

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31 março 2012

Claudia Raia fala sobre a sensação de ganhar o Melhores do Ano

Vencedores do Melhores do Ano de outras edições dão seus depoimentos (Foto: Domingão do Faustão)

 Depoimento Claudia Raia

Claudia Raia contou sobre sensação de ganhar o Melhores do Ano, ela foi a vencedora na categoria melhor atriz de 2010, por sua personagem Jaqueline na novela Ti Ti Ti. A atriz confessa que foi emocionante. "Um troféu é um símbolo de uma celebração, de uma coroação e esse troféu já é esperado por todos nós artista e acho que pelo público também", conta a artista. “É uma responsabilidade danada, porque você se pergunta ‘será que eu fui a melhor do ano? Será que o meu trabalho foi eleito?’ É um prêmio importante na carreira do artista”, disse.



Claudia Raia no Rjtv 1ª Edição

Cláudia Raia fala sobre o sonho de montar o musical Cabaret



- Colaboração: Carol Podga

Claudia Raia, aos 45 anos, esbanja sensualidade no musical ‘Cabaret’



Em setembro de 1985, Claudia Raia, consagrada pelo sucesso de “Roque Santeiro”, estampou a capa da “Playboy” e despontou como um símbolo sexual. Hoje, 26 anos depois, a atriz estreia o espetáculo “Cabaret”, no Teatro Oi Casa Grande, no Leblon, e mostra que ainda pode fazer muito marmanjo suspirar.

Eu sempre me cuidei. Sou uma mulher de 45 anos que não tem vergonha de revelar a idade — diz.

Claudia acredita que o papel da sensual Sally Bowles, protagonista do musical, veio em boa hora.

Se não fosse agora, minhas pernas não subiriam mais — brinca a bailarina, que batalhou duas décadas para conseguir o direito de adaptar e produzir a peça da Broadway.

No palco, a ex-mulher de Edson Celulari contracena com Jarbas Homem de Mello, ator de grandes musicais brasileiros e seu atual namorado.

Você só se apaixona por alguém que admira. E, no nosso caso, essa admiração é mútua — diz ela.


Fonte: Extra
Foto: Arquivo ACR

29 março 2012

3 perguntas para Claudia Raia


Após quatro meses de casa lotada no Teatro Procópio Ferreira, em São Paulo, a atriz traz ao Rio o musical Cabaret, em cartaz no Teatro Oi Casa Grande a partir de sexta (30). De volta à cidade que escolheu para viver, Claudia Raia não vai apenas cantar e dançar em cena. Também tem projetos no cinema, como as filmagens de Os Velhos Marinheiros, do diretor Marcos Jorge (de Estômago), e se prepara para interpretar a vilã Nanda em Salve Jorge, a próxima novela de Glória Perez. Cabaret fez sucesso em São Paulo.


Por ser um espetáculo consagrado, é menos sujeito a críticas como as dirigidas a Não Fuja da Raia, Nas Raias da Loucura e Caia na Raia? 
 Eu não dava muita bola. O povo não implicou com os espetáculos. Vivemos num país extremamente rítmico e tínhamos uma tradição do teatro de revista. Silvio de Abreu escrevia, Zé Rodrix fazia as versões, Jorge Fernando dirigia a eu atuava. Foram sete anos fazendo Não Fuja da Raia, que teve duas versões, Nas Raias da Loucura e Caia na Raia, na década de 90. Ficávamos no Teatro Ginástico, no Centro, e a fila dava voltas na Avenida Graça Aranha. Fomos introduzindo a sementinha da Broadway na plateia. Agora que as pessoas já se acostumaram a assistir a musicais, vou estrear Cabaret. O diretor Jorge Tacla me chamou para fazer a protagonista, a Sally, em 1989, mas não pude aceitar porque estava gravando a novela Rainha da Sucata. Valeu esperar, porque esta é a melhor tradução que o Miguel Falabella já fez. Já são dez musicais desde A Chorus Line, em 1982.

Essa carreira no gênero foi planejada? 
Não. A Chorus Line foi o primeiro musical que eu vi, quando morei em Nova York, aos 13 anos. Passei um ano lá porque ganhei bolsa de estudos do American Ballet Theater. Quando voltei, fiz uma viagem com minha avó a Buenos Aires e vi que estava tendo uma audição para bailarinas no Teatro Colón. Fiz de onda, mas estava bem preparada. Fui aprovada e fiquei por um ano e meio no time das primeiras-bailarinas do Colón, fazendo o espetáculo Romeu & Julieta. Nesse período também trabalhei no musical Sexytante, com Susana Giménez, no Teatro El Nacional. Naquela ocasião eu tinha 15 anos, mas já era um coqueiro, de tão alta, não tinha mais partner do mesmo tamanho e voltei ao Brasil. Logo que cheguei fiz o teste para A Chorus Line e passei.

Como vão os trabalhos fora do palco? 
Vou voltar a fazer cinema, depois de muito tempo. Farei uma participação no filme Os Velhos Marinheiros, adaptado do livro do Jorge Amado. E também vou rodar um road-movie com o José Eduardo Belmonte, o mesmo de Billi Pig, que deve se chamar Magia do Mundo Quebrado. Depois de acabar a temporada de Cabaret, em junho, embarco para a Capadócia, na Turquia, para gravar as primeiras cenas da novela de Glória Perez. Vou viver a vilã Nanda, a chefe de uma organização internacional de tráfico de pessoas e de órgãos humanos.


 Fonte: Veja Rio, Facebook

Claudia Raia, a rainha dos musicais



De São Paulo ao Rio, Claudia Raia domina a cena por onde passa. Depois de nove meses na ponte aérea — passou três deles ensaiando e seis estrelando o musical “Cabaret” no Teatro Procópio Ferreira —, a atriz chegou ao Mirante Hans Stern, na Avenida Niemeyer, no Leblon, com o ar de felicidade que só quem está em casa pode ter. A versão brasileira do espetáculo, encenado pela primeira vez na Broadway, em 1966, estreia amanhã, às 21h, no Teatro Oi Casa Grande. Para a paulista Claudia, que se considera “abraçadíssima pelo Rio”, a peça tem a cara da Cidade Maravilhosa.

— É um espetáculo libidinoso, vital, com muita energia. Tudo a ver com o Rio — destaca.

A história de “Cabaret”, o décimo musical estrelado pela atriz, se passa em Berlim, nos anos 30, período de franca ascensão do nazismo. Sally Bowles, personagem de Claudia, é uma mulher encantadora e sombria.

Prostituta, solitária e viciada em gim, ela engata um romance conturbado com o escritor americano Cliff Bradshaw, vivido por Guilherme Magon. A densidade e os dramas pessoais de Sally só ficam de lado quando ela sobe ao palco da casa noturna Kit Kat Club.

— Sally não é bipolar, é quadripolar. E só existe de verdade quando a luz acende e começa a cantar— define Claudia, empolgada.

Tomando uma água de coco, perto do mar, a atriz revela um traço de sua personalidade: a insistência. Para viver a protagonista de “A chorus line”, seu primeiro musical, passou uma noite na fila de espera para os testes. Garantiu a senha número um e assegurou ao falecido diretor Walter Clark, produtor do espetáculo, que ficaria com o papel. Estreou nos musicais com uma personagem de 35 anos, 19 a mais do que tinha na época.

A insistência também marca sua paixão por “Cabaret”. Em 1989, Claudia foi convidada para a primeira versão brasileira da peça. Como estava envolvida com a novela “Rainha da sucata”, da Rede Globo, não pôde aceitar. Mas prometeu a ela mesma que, algum dia, iria montá-la em grande estilo.

Em 2006, antes de estrelar “Sweet charity”, Claudia tentou comprar os direitos de “Cabaret” em parceria com os diretores Charles Möeller e Claudio Botelho. Em vão. No ano passado, conseguiu, enfim, viabilizar o sonho e se tornou produtora do espetáculo ao lado de Sandro Chaim.

— Aconteceu num momento bom. Agora tenho a idade certa para viver a Sally — diz a atriz, de 45 anos.

A nova versão brasileira do musical é assinada por Miguel Falabella, amigo de longa data da atriz. A direção fica a cargo de José Possi Neto, com quem Claudia nunca havia trabalhado.
— “Namoramos” há muito tempo e o entrosamento foi total. Ela é dedicada e divertida, e está sempre cem por cento pronta para trabalhar — elogia Possi.

Dramaturgia ganha peso na montagem

Bailarina de formação — chegou a estudar balé em Nova York —, Claudia tem na boa forma uma aliada fundamental na maratona de apresentações que está por vir. “Cabaret” fica em cartaz até 10 de junho, com cinco sessões semanais. Ao final da temporada carioca, terão sido 135 horas no palco do Oi Casa Grande. Cantando, dançando e, principalmente, interpretando as dores e os momentos de alegria de Sally.

— Musical é a arte dos três cérebros. Nesta versão do Miguel (Falabella), a dramaturgia tem um peso maior, é ela que “carrega” as músicas — explica.

Em “Cabaret”, o enredo clássico das histórias de amor mal resolvidas puxa a narrativa. Além do envolvimento de Sally com Cliff, há o romance entre a alemã Fräulein Schneider (Liane Maya) e o judeu Herr Schultz (Marcos Tumura). Tudo isso com a apresentação do Mestre de Cerimônias, papel de Jarbas Homem de Mello, indicado a melhor ator na edição paulista do Prêmio Shell (conquistado por Rodrigo Bolzan, por “Oxigênio”) e namorado de Claudia na vida real.

— Todo mundo já passou por um amor que não se resolveu — diz a atriz.

Esta é a terceira vez que Claudia apresenta um musical na Zona Sul. “A chorus line” e “A pequena loja dos horrores” foram encenados no antigo Teatro Tereza Rachel, que será reinaugurado no próximo dia 6 com um show de Bibi Ferreira. No Rio há quase 30 anos, a atriz paulista considera que a cidade tem, na Zona Sul, “um charme especial”.

— Já morei na Lagoa e em Copacabana. Minhas atividades ao ar livre, meus médicos, os restaurantes que frequento, tudo acontece por aqui — conta.




Fonte: O Globo
Colaboração: Luciana

Claudia Raia fala do namoro e sobre a estréia do musical cabaret no Rio



Fogo da paixão! Claudia Raia e Jarbas Homem de Mello
contam detalhes da relação de amor e amizade dos dois.


Fontes: SRZD , Caras e Tv Fama *Colaboração: Mariana

28 março 2012

Claudia Raia estará no filme “As Fantásticas Aventuras de um Capitão”

 A Warner Bros. Pictures e a Total Filmes levarão aos cinemas o filme “As Fantásticas Aventuras de um Capitão”, o longa-metragem é uma adaptação do livro “Os Velhos Marinheiros”, do escritor baiano Jorge Amado. Com uma linguagem moderna e direta, o filme é dirigido e roteirizado por Marcos Jorge. A produção conta com cenários grandiosos e numerosos efeitos especiais, comandados pelo renomado produtor criativo Juan Tomicic e com a colaboração de Diego Saura. As filmagens acontecem entre março e maio de 2012, com 90% da produção realizada no Rio de Janeiro.

O longa é protagonizado pelo premiado ator português Joaquim de Almeida, que dá vida ao capitão-de-longo-curso Vasco Moscoso de Aragão.

As Fantásticas Aventuras de um Capitão conta a história do comandante Vasco Moscoso de Aragão e de sua agitada chegada em uma cidadezinha balneária, a vila de Periperi, situada nas proximidades de um grande município portuário. Já maduro, este pitoresco forasteiro vem para ficar, buscando repouso depois de uma longa vida de aventuras por todos os mares do globo.

O charmoso navegante conquista rapidamente a simpatia e admiração dos moradores. Os homens se reúnem ao seu redor para ouvir histórias do mar e as mulheres suspiram por sua figura romântica. O que não demora a suscitar o despeito de alguns invejosos, em especial do fiscal Chico Pacheco, até então o cidadão mais admirado do local.


José Wilker será Chico Pacheco, que perde popularidade na pacata vila de Periperi com a chegada do comandante Aragão. Desconfiado e enciumado das histórias contadas pelo capitão, Chico resolve investigar sua vida pregressa e o desafia a provar suas habilidades.

O filme discute o tema da construção da verdade e do mito. Avançando e recuando no tempo, apresentando os personagens ora de uma maneira ora de outra, manipulando habilmente o ponto de vista, o roteiro do longa dá espaço à fantasia, mas termina por traçar um retrato verídico da condição e das paixões humanas.

O elenco estelar que completa o filme inclui Claudia Raia, Patricia Pillar, Marcio Garcia, Milton Gonçalves, Mauricio Gonçalves, Tainá Muller, Sandro Rocha, entre outros.

 Fonte: Bem Paraná

Cláudia Raia se divide entre Sally, de 'Cabaret', e Lívia, de 'Salve Jorge'



Cláudia Raia não sossega. Em 2011, mal terminou sua participação em Ti-Ti-Ti, partiu para uma superprodução, o musical Cabaret, onde vive Sally Bowles, a personagem de Liza Minelli no filme de Bob Fosse. Em 2012, assim que terminar a temporada carioca da peça, em julho, começa a gravar Salve Jorge, a novela das 21h que substituirá ‘Avenida Brasil’ no fim do ano. Cláudia será a grande vilã da trama de Glória Perez. E, desde já, Lívia, uma traficante de seres humanos, divide as atenções e o tempo da atriz com a prostituta Sally. “O tema do tráfico de pessoas é muito pesado, e eu sou a cabeça do tráfico. Tenho que estudar à beça, quero ver todos os filmes que falem sobre o assunto antes de começar a gravar”, diz Cláudia.
A atriz fez, na segunda-feira, um ensaio aberto para apresentar a temporada carioca deCabaret, um projeto que a fez recusar papéis em dois sucessos da TV Globo que voltarão ao ar este ano: Gabriela, que será reescrita pelo novelista Walcyr Carrasco; e Guerra dos Sexos, de autoria de seu amigo Silvio de Abreu. “O Walcyr e o Roberto Talma são pessoas maravilhosas com quem já trabalhei bastante, mas não dá para fazer ‘Gabriela’ e ‘Cabaret’ ao mesmo tempo. Em relação a ‘Guerra dos Sexos’, é horrível dizer não ao Sílvio de Abreu. Todo mundo sabe que ele é um dos autores que mais gosto de trabalhar. Mas foi por uma boa causa. Não é todo dia que a gente tem um sucesso assim no teatro, conta a atriz.

O trabalho em Salve Jorge vai inaugurar uma etapa ainda mais pesada de trabalho, na qual Cláudia vai ser Sally e Lívia simultaneamente. “A novela da Glória se adaptou aos dias que eu tinha disponíveis, por isso vai dar para fazer”, diz a atriz. A novela começa a ser gravada em julho, quando termina a temporada carioca de Cabaret. Quando o folhetim estiver no ar, Cláudia será dispensada das gravações nos fins de semana em que atriz estiver se apresentando em outras cidades. “Aí, é aquela loucura de pegar avião para lá e avião para cá”, prevê.

Cabaret estreia no Rio de Janeiro na sexta-feira, depois de temporada bem sucedida em São Paulo. A encenação é um sonho antigo de Cláudia, que teve que recusar o papel em 1989, por estar comprometida com as gravações da novela Rainha da Sucata. “Passei mais de 20 anos perseguindo a Sally. Vi umas seis montagens da peça pelo mundo, até conseguir comprar os direitos autorais. Eu me uni a outro maluco igual a mim, que é o Sandro Chain para produzir esse espetáculo”, diz.
Depois do Rio, onde fica até julho o Teatro Casagrande, Cabaret passará por quatro outras cidades e voltará à capital paulista no segundo semestre.

Fonte: Veja

27 março 2012

Claudia Raia sobre "Cabaret": "Meus filhos quase sabem de cor o musical"


Claudia Raia mostrou sua versatilidade ao apresentar trechos do musical "Cabaret" nesta segunda-feira (26) no Teatro Oi Casa Grande, no Leblon. A atriz, de 45 anos, convocou uma coletiva de imprensa e fez a encenação para divulgar a temporada do espetáculo no Rio de Janeiro.

"Meus filhos quase sabem de cor o musical. A Sophia gosta bastante. Eles me acompanharam e ela já até sabe as cenas que não pode assistir", contou a atriz, falando também como é trabalhar com o namorado, Jarbas Homem de Mello, na peça. "A gente não veio para falar sobre isso, mas lidamos muito bem, é muito gostoso".


Claudia comentou como é atuar como produtora. "Sou produtora na vida, na padaria, eu produzo as pessoas, é uma característica minha liderar, e isso é muito forte. Quase todos os meus espetáculos eu produzi. Gosto de falar de dinheiro, de negociar".

A atriz comentou que seu "namoro" com o espetáculo é antigo. "Em 1989, recebi um convite para fazer. Virou uma obsessão, eu não aceitei poorque eu tive um compromisso. Assisti ao espetáculo em outros países. umas seis montagens, cada uma de um jeito. Essa personagem é minha, eu trouxe as características da nossa equipe para o espetáculo: o diretor, o coreógrafo, o elenco do jeito que eu queria. Ficou melhor do que eu pensava. É como montar Shakespeare, sem ser prepotente. Foram 20 anos de perseguição, enfim chegou a hora. Foram diversas montagens, esse 'Cabaret' é nosso". 


Ela contou também sobre o corpo. "Tive acompanhamento de personal e nutricionista, porque não queria ficar musculosa. Tirei carne vermelha e derivados do leite, por uma questão de saúde mesmo. E também por conta de a personagem ser uma prostituta alcoólatra desprovida de sentimentos e uma mulher dos anos 20, que é mais esguia".

Claudia elogiou ainda o colega de cena, Guilherme Magon,que faz seu par romântico na peça. "A maturidade cênica dele é sensacional". Ela não acha que ter seu nome na produção seja garantia de sucesso. "O nome de um ator de TV não faz um espetáculo, tem que ter qualidade artística. O produto tem que ser bom, além da Lei Rouanet, que está aí para ajudar. 


Em outubro do ano passado, ela realizou o espetáculo em São Paulo. Depois de deixar o elenco do remake de "Guerra dos Sexos", prevista para o fim deste ano, alegando querer se dedicar à peça, a atriz foi escalada para "Salve, Jorge", novela que substituirá "Avenida Brasil" às 21h no segundo semestre.

 Fontes: Quem e Band

Claudia Raia apresenta temporada carioca de 'Cabaret'


Nesta segunda-feira, 26, em entrevista para a imprensa sobre a temporada carioca do musical "Cabaret", (estreia na próxima sexta, 30, no Teatro Oi Casagrande, no Leblon, na Zona Sul do Rio), Claudia Raia contou que os filhos, Enzo e Sofia, conhecem o espetáculo de cor. A atriz, porém, não deixa a caçula ver as cenas mais picantes de sua personagem, a prostituta alcoólatra Sally Bowles. 

"Eles conhecem todos os atos do espetáculo. Aliás, quase todos. Nas cenas mais picantes da minha personagem com seu par romântico, Cliff Bradshaw (vivido por Guilherme Magon, que substitui Reynaldo Gianecchini), Sofia já sabe que não pode ver. Se levanta e vai embora", disse Claudia. 

Namoro

A atriz deu entrevista no teatro, ao lado dos outros dois atores principais do espetáculo, Guilherme Magon e Jarbas Homem de Mello, que foi indicado ao Prêmio Shell de Melhor Ator de Musical em São Paulo por seu personagem, Mestre de Cerimônia. Jarbas é o atual namorado de Claudia Raia, com quem começou a se relacionar durante a temporada paulista da peça. Sobre esse assunto, ela não quis falar.
"Não estou aqui para falar do namoro e sim de 'Cabaret'", avisou. No entanto, contou animada que o namorado é o terror das velhinhas das vans que vão ao teatro. "Elas enlouquecem quando o veem com as roupas do espetáculo. Ficam loucas com a coxa dele."
O musical, com texto de Joe Masteroff, ganhou a versão brasileira de Miguel Falabella e direção geral de José Possi Neto. A peça vem de uma temporada de cinco meses em São Paulo e ficará em cartaz no Rio de Janeiro até o dia 10 de junho. Depois, segue em turnê pelo Brasil, retornando à capital paulista no fim do ano.
"Ao longo da minha vida assisti a mais de seis apresentações de 'Cabaret'. Sempre foi meu sonho produzi-la. Sou uma mulher que adora produção, adora mexer com dinheiro. Mas a peça veio para as minhas mãos na hora certa." 
Em cena, Claudia Raia usa um figurino inspirado nas lingeries usadas nos anos 30. Chama atenção a boa forma da atriz, de 45 anos. Uma dieta sem carne vermelha e derivados do leite somada a preparação física com seu personal trainer para afinar o corpo a fez perder sete quilos para caber impecável nas exímias peças que veste em cena.
Vaia em cena
Na temporada que fez em Belo Horizonte, Claudia recorda de um momento curioso. Como a história da peça acontece no pós-guerra, sua personagem canta um hino nazista em cena. Na capital mineira, o elenco foi vaiado.
"Ficamos muito emocionados. Foi uma atitude diferente, uma vez que em São Paulo recebíamos palmas."

"Cabaret" em números

"Cabaret" é uma superprodução também em números. Confira:
. 80 profissionais envolvidos
. Claudia usa 10 figurinos e faz nove trocas de roupa
. 40 perucas são usadas pelo elenco
. O cenário pesa sete toneladas
. Foram importadas 20 caixas de cigarros de alface para Claudia Raia fumar em cena. Ela é ex-fumante. 

Fonte: Ego


26 março 2012

Claudia Raia estreia musical ‘Cabaret’ no Rio, na sexta-feira


SÃO PAULO - Quando o musical "Cabaret" estrear, na sexta-feira, no Oi Casa Grande, estrelado por uma Claudia Raia no auge da carreira e com uma forma física absurda para seus 45 anos, o público estará diante de uma superprodução que, a despeito dos puristas, faz jus à carreira de sucesso de um dos musicais da Broadway e de Londres — depois transformado em filme hollywoodiano pelas mãos de Bob Fosse — mais festejados de todos os tempos.

É um espetáculo de e para Claudia, que vinha perseguindo por 20 anos a possibilidade de interpretar Sally Bowles, a cantora bêbada, disfuncional, solitária e bipolar — "quadripolar", diz Claudia — que faz no "Cabaret" Kit Kat, em Berlim, no período entreguerras, a sua história.
Claudia está no epicentro da produção, "dando pitaco em tudo", como admite. Praticamente uma desbravadora dos musicais no Brasil — este é o 10 de uma lista que inclui "A chorus line", "Não fuja da Raia" e "A pequena loja dos horrores" —, a atriz conseguiu finalmente os direitos de "Cabaret" e não economizou na ambição: convidou José Possi Neto para a direção-geral, Miguel Falabella para a adaptação de texto e músicas e se esmerou na produção de um show de cerca de 80 profissionais (mais de 20 atores e bailarinos), com a certeza de que o ator Jarbas Homem de Mello, com quem havia trabalhado em "Pernas para o ar", seria o seu Mestre de Cerimônias (hoje também namorado).

— A pegada é mais a do livro, de onde nasceu a história, que tem um ar mais sombrio, uma Sally de dedos amarelos de nicotina, viciada em gim, solitaríssima. Na mistura dos libretos do teatro e do cinema, optamos por um espetáculo com mais peso, e eu adoro esse peso — diz ela, sentada numa sala de baristas no Suplicy Café da Alameda Lorena, em São Paulo, tomando um descafeinado. — Até temos o glamour dos espetáculos de cabaré da Berlim dos anos 1920, mas ele é apoiado numa história densa e bem-estruturada.

De fato. O "Cabaret" de Claudia é bem menos alegre que o filme de Bob Fosse estrelado por Liza Minnelli, ainda que mais glamoroso. A história de como a ascensão nazista vai tomando conta da rotina dos personagens, limitando-os, tolhindo-os, reprimindo-os, ganhou uma versão extremamente física nas mãos de Possi Neto, um diretor conhecido por isso. O corpo parcialmente nu está lá, revelando mamilos, seios, nádegas, coxas. Cenas de conteúdo sexual nada implícitos também, mas todas trabalhadas esteticamente com a ajuda de mais de 150 figurinos de tom fetichista de Fabio Namatame. As "velhinhas da van" se cutucam e se emocionam. O público pigarreia.

— A Claudia proporcionou um encontro de talentos muito feliz — conta Possi.— Ela me apresentou o Jarbas, um intérprete maravilhoso do MC, e juntos pensamos em convidar o Miguel para fazer a adaptação. A gente se perguntava se algumas músicas não deveriam ser mantidas em inglês, mas no fim a tradução das letras foi muito feliz, assim como a coreografia de Alonso Barros, um especialista em Bob Fosse.
O diagnóstico do diretor acerta em especial na participação de Homem de Mello, um ator tão excepcional no canto, na atuação e na dança que o papel lhe valeu uma indicação ao Prêmio Shell de SP como melhor ator, uma raridade para performances em musicais (a outra indicação foi para a iluminação de Paulo César Medeiros).

— Engraçado que comecei trabalhando a minha voz e depois cheguei ao corpo e à atuação em cena, que queria que fosse meio a do boneco assassino Chucky, mas sensual naquela brincadeira entre o masculino e o feminino — conta Mello.

O resultado dessa interação de amizade, trabalho e amor entre Claudia e Jarbas acabou resvalando para uma história em que os momentos entre Sally e o MC são tão intensos, divertidos e variados quanto os momentos entre Sally e seu amor inventado, o escritor Cliff Bradshaw. Cliff é interpretado pelo jovem ator Guilherme Magnon, depois que Reynaldo Gianecchini deixou a peça para tratar um linfoma.

— Buscamos centrar a encenação na história de amor de Sally e Cliff, que é muito rica, sem esquecer a outra, entre a Fraulein Schneider, a dona da pensão, e o Herr Schultz, o senhor judeu, um amor que ficou impossível com a ascensão do nazismo — diz ela. — Acaba sendo uma história de amores impossíveis.

A direção musical e vocal de Marconi Araújo é o "personagem que não entra em cena", mas merece tanto elogio quanto o de qualquer ator. Não só porque cuida da harmonia entre 20 cantores e a orquestra, mas porque buscou resolver o ponto de maior esforço de Claudia Raia: a voz. Porque todos decidiram que as músicas não seriam adaptadas para as vozes dos atores, mas mantidas nos tons originais. E a voz de Claudia, mais para os dramáticos dos mezzo sopranos, tem que trabalhar para atingir os agudos que uma Liza Minnelli daria embaixo d’água.

— Foi um dos trabalhos vocais que mais me exigiram — diz Claudia. — Tive que trabalhar algumas letras com o Miguel, e pedia para ele mudar a palavra de modo que uma vogal "a" pudesse passar para "e" num agudo porque é mais fácil.

"Cabaret", baseado num livro de Christopher Isherwood, foi produzido em 1966 na Broadway com música de John Kander e letras de Fred Ebb. Virou um sucesso tão retumbante que, em 1972, Bob Fosse decidiu fazer um filme com uma ainda novata Liza Minnelli no papel principal, gerando outro grande sucesso. No total, "Cabaret" conquistou 13 Tonys e oito Oscars. No Brasil, teve sua primeira montagem em 1989, dirigida por Jorge Takla e estrelada por Beth Goulart. Claudia queria o papel, mas estava comprometida com a novela "Rainha da sucata".

Nos anos 1990, ela tentou novamente comprar os direitos, sem sucesso, e, em 2000, outra novela a impediu de protagonizar nova montagem. Ela e o produtor geral Sandro Chaim passaram a acompanhar de perto a agenda de Claudia e a disponibilidade dos direitos da peça. Até que, em 2010, com os direitos finalmente adquiridos, começou a dar forma ao seu sonho antigo. Foram três meses de ensaios de oito horas por dia, de segunda a sábado.

"Cabaret" fica até junho no Oi Casa Grande, quando deve entrar em temporada popular no Carlos Gomes. Depois, o musical segue em turnê para Natal, Recife, Porto Alegre e Curitiba, até voltar a São Paulo, para nova temporada estimulada pelos 60 mil espectadores que lotaram o teatro Procópio Ferreira. E quais os planos para depois? Claudia olha com meiguice para Jarbas Homem de Mello.

— A gente morre de saudade só de pensar que vai acabar — diz ela, antecipando-se ao extremo.
Mello acrescenta:

— Estamos juntos no palco, na vida e inclusive nos filhos (dela). Não, não bota isso aí não. Mas é triste pensar no fim.

22 março 2012

Claudia Raia no Poupatempo


Aumentando a lista de famosos que foram ao Poupatempo, compareceram na última semana no Posto Santo Amaro, na Capital, a atriz Cláudia Raia e o ator Carlos Alberto Riccelli.

A atriz, dançarina e cantora Cláudia Raia esteve na Unidade para realizar o serviço de renovação da CNH no Detran. Já o ator e diretor Carlos Alberto Riccelli, além da CNH, também foi tirar a 2ª via da sua Carteira de Identidade no Posto.


Depois de atenderem simpaticamente às solicitações de fotos dos presentes, eles ainda deixaram as manifestações para a equipe do Poupatempo que você lê abaixo.


 * Colaboração: Mariana
Fonte: Blog Poupa Tempo

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