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"O ser humano é capaz de tudo, até de querer coisas nocivas e negativas para si mesmo."

- Claudia Raia

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29 novembro 2012

Claudia Raia, no ar como a vilã de ‘Salve Jorge’, fala de sua obsessão por exercícios

Rio -  Claudia Raia em um dia feliz é assim: de repente, solta uma gargalhada deliciosamente sonora, do tamanho de suas pernas longas. À primeira vista, a atriz é um espelho de sua rotina espartana; seu corpo forte, um reflexo do exercício diário, que ela não abandona jamais. Mas dentro daquele corpo musculoso bate um coração mole, e nas suas veias corre muito humor. Confira o bate-papo com a vilã de ‘Salve Jorge’, que está em cartaz em São Paulo com o espetáculo ‘Cabaret’.



Você tem sido um dos grandes destaques de ‘Salve Jorge’. Seu núcleo é apontado como responsável por segurar a trama. O que você acha disso?
Claudia Raia: Não tem isso, é muito cedo para fazer qualquer análise, a novela está se instalando e estreou no horário de verão. O núcleo das traficadas é central, e que bom que está dando certo. Quanto a eu segurar a novela, acho que não tem nada a ver. A personagem é uma vilã, a dona da ação. Que mulher é essa que trafica bebês? Mas eu estou adorando fazer a Lívia. É muito diferente de tudo que eu já fiz, é quase que apertar a tecla SAP de mim mesma. É tudo menos, menos, menos. Para mim é megacustoso, porque sou uma atriz muito física e vigorosa, e ela tem poucos gestos, é pouco de tudo. Não pode aparecer nada, é tudo velado, é uma interpretação quase com a íris do olho somente.
O que você ouve nas ruas?
Escuto muito: ‘Nossa, estou com ódio de você desde a primeira -semana!’. Ou: ‘Que linda, que chique, mas que demônia!’ Já ouvi também: ‘Sua bruxa nude!’ (risos).
Por muito tempo, Bibi Ferreira, Marília Pêra e você eram ‘as atrizes brasileiras de musical’, as únicas que seguravam a onda de cantar, dançar e atuar no palco. De repente, houve um boom de musicais e se viu que o Brasil está cheio de atores completos. É uma felicidade ver o gênero disseminado ou você gostava de ser a grande estrela?
É praticamente a realização dos meus sonhos. Quando eu comecei a fazer musical, eu quase que catava elenco na rua. Perguntava se sabia cantar ‘Parabéns pra Você’ e a pessoa entrava no elenco. Era uma coisa meio mãe, de pessoas que começaram comigo aos 18 anos, eu era madrinha, moldava do meu jeito. Disciplinava eles e dizia: ‘Não me saia da linha porque você é um high act’ (artista superior). Depois os via em outros musicais, crescendo, com papéis melhores, dava vontade de chorar. É uma coisa meio mãe de Miss, ver minhas crianças crescendo e florescendo. Fico toda boba. No formato antigo nós produzíamos e atuávamos, a maioria dos espetáculos fui eu que produzi. Era muito complicado.


Qual seu nível de rigidez com relação a exercícios?
É uma coisa da vida inteira dedicada a isso. Não à beleza e ao belo corpo, mas à saúde, à profissão, à disciplina de bailarina. Malho todos os dias, a qualquer hora, mesmo se forem 11 e meia da noite. Chego em casa do Projac, janto com meus filhos, decoro o texto e vou para a esteira. Essa disciplina vem da minha educação, não é uma coisa que aprendi agora para ficar linda e com o bumbum duro e a pernona grossa. Minha mãe era dona de uma academia de dança, eu danço desde os 3 anos de idade.
Como é sua vida?
Sou uma pessoa extremamente feliz, alegre, gosto de sair, adoro comer, a-do-ro comer, é um dos grandes prazeres da minha vida, só que eu como direito. E quando tenho que sair e dar uma escorregada, também escorrego. Viver com poucos prazeres é inconcebível para mim, mas tenho uma alimentação extremamente regrada. Para esse espetáculo, precisava de um shape bem longilíneo, até por conta da época.
O que você vê quando se olha no espelho?
Uma mulher interessante, não exatamente bonita. Eu acho que tenho várias porções que unidas combinam. Se eu me visse na rua, pensaria: ‘Que mulher interessante! Grandona, alta e tal’. Tenho um estilo, uma coisa exótica. Mas principalmente, eu veria a minha alegria, acho que é o que eu tenho de melhor.
É sexy estar em cena com o namorado?
Temos apenas um número juntos e ele não faz par romântico comigo. Mas trabalhar junto é bacana, ainda mais nesse momento em que estou tendo que otimizar o meu tempo. Ter um namorado embutido é tão bom! Além disso, o Jarbas é um encontro profissional muito bacana na minha vida. Fazia muito tempo que queria trabalhar com ele, sempre me falavam dele.
Como se conheceram?
Ele foi fazer a audição e eu fiquei de boca aberta. Como eu fazia a produção do espetáculo, ele veio falar comigo sobre o contrato e eu disse: ‘Já estou namorando você há um tempão’. Aí, ele respondeu: ‘Bom, então vamos casar!’. Falou brincando, isso há 4 anos, eu estava casada. Mas é engraçado lembrar essa história. Primeiro, a gente ficou amigo e ele me ajudou muito no processo de separação. Foi meu esteio nesse momento. A nossa relação começou quatro meses depois da estreia de ‘Cabaret’. A gente se dava muito bem antes, mas não tinha nada a ver. Só depois foi colorindo a amizade.
O que você acha de a Globo estar de olho no seu filho Enzo?
Não sei de onde isso saiu, sinceramente. Acho bem difícil ele aceitar. Ele quer ser músico, fazer uma faculdade fora do País. É um cara que está em outra, toca cinco instrumentos, muito talentoso, canta superbem.
O que você vê na sua filha Sofia que lembra você?
Tanta coisa! O mais legal na Sofia é que ela tem uma mistura minha e do Edson, mas ao mesmo tempo ela é tão ela! Brinco que ela é uma Claudia Raia 4G. Mas aí a Carolina Dieckmann disse: ‘Não, ela é 10G, um G que ninguém inventou’. Quem conhece ela sabe. É uma menina forte, com muita personalidade e opinião. Sabe o que quer, do que gosta.
E como eles lidaram com a separação?
Eles moram comigo, mas vão para a casa do Edson quando estou em São Paulo. A minha relação com o Edson é muito aberta, e eu não estou procurando um pai para os meus filhos, o deles é maravilhoso. Não tem dia para pegar, pega a hora que quiser. Quer almoçar, vai. Eles ficam muito à vontade com isso, porque sabem que não perderam nem o pai nem a mãe. Apenas o pai e a mãe não são mais namorados. Quando eles sacaram que não perderam nenhum de nós, eles acalmaram. Não foi nada demais, houve o processo de luto, depois de entendimento e então de aceitação. 
   As informações são de Renata Reif , do iG




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