Na pele da prostituta Sally Bowles, protagonista do musical em cartaz no Teatro Oi Casagrande, Claudia Raia canta, dança e interpreta em figurinos mínimos. Aos 45 anos, a atriz desperta olhares admirados para o corpão super em forma: 65kg em 1,80m de altura.
— Isso é o resultado de uma vida inteira dedicada à dança, de 30 anos de musculação, de uma alimentação sempre regrada. O corpo tem memória, né? — simplifica a atriz, que enxugou oito quilos especificamente para esta personagem: — Não quero o peso de servir de exemplo para as mulheres. Se as pessoas não se cuidam, chegam aos 40 anos com problemas de saúde e estéticos, acrescidos de juros. Não tenho estrias, e pouquíssima celulite, mas fiz por merecer.
Sem rotina
Com a vida superagitada, Claudia não tem tempo definido para se exercitar: "Já corri na esteira à meia-noite, à 1h, às 2h... Tempo é a gente que faz".
Balé 6x por semana
De quinta a domingo, ela chega com uma hora e meia de antecedência à apresentação para se aquecer em aulas de balé. Às terças e quartas, ainda tem aulas particulares da dança.
Músculos à prova
Três vezes por semana, Claudia faz uma hora de musculação e treinamento aeróbico: "Preciso de muito fôlego para aguentar duas horas e meia em cena".
Dieta balanceada
Há oito meses, ela fez uma reeducação alimentar. Aboliu carne vermelha e lactose do cardápio: "Me davam dor de cabeça. Também não sou fã de doces, álcool nem refrigerante".
Disciplina sempre
— Minha vida tem muita demanda, pessoal e profissional. Preciso me organizar de maneira efetiva, já que sou refém das mudanças externas. E, apesar de disciplinada e de personalidade forte, sou muito obediente. Adoro ser dirigida, receber ordens. Respeito hierarquia.
Envelhecimento
— As marcas do tempo não me incomodam. Tenho uma pele geneticamente privilegiada e nunca tomei sol, isso ajuda. Se achar necessário uma plástica, vou fazer, com parcimônia.
Vaidade
— Encaro papéis de mãe há anos na TV, mesmo tendo filhos pequenos. Já fui mãe do Carmo Dalla Vecchia e, depois, fiz par com ele. Ator é para andar de máscara, essa vaidade não me atinge. Se não, não teria feito “TV Pirata” (Claudia era Tonhão, uma presidiária machona, no humorístico).
Exuberância
— Estou completando 30 anos de carreira. No começo, tinha duas opções: ou me tornava uma atriz de verdade ou a gostosa com prazo de validade. Nunca neguei o fato de ser bonita ou gostosa, fiz disso um ‘plus’: quando a personagem pede, abuso da exuberância.
Fonte: Jornal Extra
- Colaboração: Ludmila
- Colaboração: Ludmila
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