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"O ser humano é capaz de tudo, até de querer coisas nocivas e negativas para si mesmo."

- Claudia Raia

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24 janeiro 2012

Cláudia Raia e Cabaret, por Walcyr Carrasco.

Fui assistir o musical Cabaret, com Cláudia Raia e Jarbas Homem de Mello, em São Paulo. Até fiz uma foto para publicar, mas depois de várias tentativas, ela não entrou. Éramos eu e Cláudia, após o espetáculo, em seu camarim. Ela sem maquiagem e reclamando:

Você quer me publicar detonada?

Acho que foi praga da Cláudia, pois a foto não fez download. De fato, tenho tido inúmeros problemas com a tecnologia do blog. Provavelmente meus, que sou meio asno em informática. E não da tecnologia propriamente dita. Ou da tecnologia do meu cérebro, para ser mais específico!
Enfim….eu tinha a maior preguiça de assistir Cabaret.  Adorei o filme, que vi inúmeras vezes. Tantas que nunca me interessei em ver o musical no exterior. Como sempre, fui deixando pra mais tarde.

Depois eu vou!

Até que a Cláudia me telefonou.

Todos autores com quem trabalhei já vieram assistir. Menos você.

Mas Cláudia, eu te explodi naquela novela, Sete Pecados!

Deixa de bobagem, eu te adoro!

Quando cheguei, ela havia me reservado, e ao casal de amigos que me acompanhou,  lugares magníficos.

O espetáculo começou. E fiquei fascinado do primeiro ao último momento.
Pra começar, Jarbas Homem de Mello é um ator completo, capaz de dançar, cantar e interpretar. Ou seja, quando canta e dança permanece no personagem. Consegue ter a platéia nas mãos, o Jarbas. Poucas vezes assisti um talento tão completo no teatro brasileiro. Não é a toa que foi indicado para o Prêmio Shell. É a primeira vez que isso acontece com um intérprete de musical. Merece ganhar!

Cláudia Raia é um espetáculo à parte. No momento em que entra em cena, todos olhares se voltam para ela. Magnetiza.  É a qualidade de uma estrela. É encantadora, engraçada e emocionante, principalmente na cena em que se separa de seu grande amor. Lá está uma atriz madura, firme, capaz de interpretar a sofrida Sally Bowles.

O espetáculo é completo, graças à direção de José Possi Netto e à adaptação de Miguel Falabella. 

Os números de dança, por exemplo, mostram a ascensão do Nazismo sem necessidade de discurso. (Cabaret se passa na Alemanha durante a tomada de poder pelos nazistas). Os figurinos são riquíssimos. Todos atores cantam e dançam bem.

O Brasil aprendeu a fazer musical, é o que mostra Cabaret.
Depois do espetáculo, eu, meus amigos, Cláudia e Jarbas fomos jantar em um restaurante delicioso, o Maracutai.

Conversamos longamente sobre o espetáculo, o mundo artístico e, principalmente, a VIDA.
Nunca tinha tido a oportunidade de conversar tanto com Cláudia Raia. Fui para casa tão apaixonado pela pessoa quanto pela atriz.

E.. ah…não percam tempo, paulistanos: assistam Cabaret! Daqui a poucovai pro Rio!


                                                                   Fonte: Época; Blogs e Colunas; Walcyr Carrasco
                                                                                         Colaboração: Pogs e Kaline Lelis

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