Você sempre sonhou em ser mãe?
Não era um sonho de menina. Comecei a ter vontade quando conheci o Edson. Depois de cinco anos, veio o nosso meninão [Enzo]. No começo, me assustei. Depois vi que nasci para ser mãe. É o meu maior aplauso.
O que a maternidade mudou em você?
As minhas prioridades são outras. O que é importante agora não era antes.
Como você conjuga a carreira e o papel de mãe?
São incompatíveis, mas dá para tentar. É só ter organização, uma boa equipe e disponibilidade total para os filhos.
O que você acha importante uma mãe passar para os filhos?
A dignidade diante da vida. A sinceridade consigo e com os outros. Dar-se o respeito. Olhar o próximo. A positividade e a alegria diante da vida.
Dizem que todas as mães são iguais. Você é parecida com a sua no jeito de educar as crianças?
Claro que o referencial é muito forte, mas a minha realidade é bastante diferente da realidade da minha mãe. Ela NE teve aos 44 anos e eu perdi meu pai com 4. Hoje, tudo é diferente. Acho que sou outro tipo de mãe, mas levo comigo o melhor dela.
O que você acha mais difícil no papel de mãe?
Dar limite. Lidar com a culpa porque ser mãe é ter culpa. Dizer não a um filho é muito difícil, mas é necessário.
O que é ser modelo de mãe para você?
Não existe manual de instrução. É fundamental ter um diálogo sincero, contar o que vai acontecer, o porquê das coisas, explicar tudo. A criança se sente segura. A falta de tempo atrapalha um pouco, mas a qualidade da presença é o mais importante.
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