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"O ser humano é capaz de tudo, até de querer coisas nocivas e negativas para si mesmo."

- Claudia Raia

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09 outubro 2010

# Entrevista Claudia Raia no jornal 'O ESTADÃO'

Enquanto se transformava na Jaqueline de Ti-Ti-Ti, Cláudia Raia concedeu a seguinte entrevista ao jornal Estadão:

A Jaqueline é surtada, mas tem até uma sabedoria peculiar. Como foi a recriação da personagem?

Sábia, dependendo do seu ponto de vista. Ela bebe, já foi presa, é péssima mãe, uma loucura. O Jorge (Fernando, diretor) me disse "Cláudia, queria que você fosse a primona do Brasil". Acho que a gente conseguiu fazer essa primona. Ela é uma Porcina pop.

Apesar da lente de aumento da comédia, ela é uma figura bem contemporânea.

Totalmente. Ela é tão autorreferente, tão imersa nas próprias questões, que não tem espaço para a filha. Já vi muita mãe assim, e fico arrasada, porque sou o oposto, mãezona. Mas ela é muito fofa, tem um jeito adorável, e isso é imbatível. Na verdade, ela é superromântica, quer um amor, alguém que se case com ela.

Logo no início das gravações, a Malu Mader comentou comigo que "a Cláudia está com uma personagem que é a cara dela". O que faz a Jaqueline ser a sua cara?

Acho que é pelo estilo de atriz que eu sou, pelo despudor e pela comediante que me tornei depois do TV Pirata, depois de ter sido o Tonhão. E também por eu ser muito grandona e exuberante. Não poderia ser uma atriz baixinha, magrinha. Tinha de ser uma atriz superlativa. Concordo com a Malu, acho que está bem escalado.

Você assistiu à Ti-Ti-Ti de 85?

Sim, me lembro daquele batom Boca Loka e do Luiz Gustavo fazendo o Victor Valentim, inesquecível. É um prazer trabalhar com ele de novo. Nessa novela, tenho um pouco a função de receber as participações das outras novelas do Cassiano (Gabus Mendes). Contracenei com a Kiki Blanche (personagem de Eva Todor em Locomotivas), Mário Fofoca (Luiz Gustavo/Elas por Elas)... É uma grande homenagem ao Cassiano.Ti-Ti-Ti é moderna, mas tem um quê de vintage, um charme.


Em 1985, você era a Ninon de Roque Santeiro. Como estava sua vida?

Era minha primeira novela, tinha feito Viva o Gordo. No começo, não tinha nem fala, era figuração. Depois, comecei a ter o meu espaço, teve aquela história com o Lobisomem. Tive, simplesmente, a sorte de participar do maior sucesso da história da TV Globo. Me lembro muito nitidamente desse momento, foi um ano muito importante. Estava aqui dentro, mas meio desnorteada, porque queria ser bailarina e, de repente, virei atriz.

Viu de novo na novela? O DVD acaba de sair...

Me mandaram. Muito legal, né, me ver com o nariz antigo - é, teve esse momento da mudança no nariz - com aquele cabelão 80, calças coloridas... O tema era "mistérios da meia-noite/que voam longe..."

Você acaba de passar por uma separação (do ator Edson Celulari) e ficou na mira das fofocas. Ainda fica aflita quando vê coisas sobre a vida pessoal?

Ah, sempre dá aflição, principalmente porque quase tudo é mentira. Mas não sou escrava do que dizem ao meu respeito, ainda mais neste momento, em que cada hora me arranjam um namorado. Até o final da novela, já me botaram namorando o elenco inteiro! É chato... Mas até que nos trataram com respeito durante a separação. Nos pouparam e a gente soube conduzir. Acho que as pessoas entenderam que não é toda separação que precisa ter barraco, confusão, sangue.

Fiquei pensando que é muito doido você se separar e ter de soltar um comunicado oficial sobre isso.

A gente pensou que o comunicado nos traria o benefício da não-especulação. É mais doido ainda você ficar explicando como é que está tão bem. Mas eu é que não vou ficar contando o que acontece quando eu chego em casa. O luto é meu. Toda transformação dói, mas a vida tem de andar.

Fonte: Estadão
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