Atriz completa, que canta, dança e produz, ela se assume como símbolo sexual e mãe de família
Quando estreou na tevê, aos 17 anos, no humorístico Viva o Gordo, a produção queria a seguinte chamada nos créditos: “Apresentando: Maria Cláudia Raia”. Jô Soares, o namorado famoso e dono do programa, protestou, pois a palavra ‘apresentando’ era sinal de que Cláudia era apadrinhada de alguém. “Não façam isso. Ela tem talento para conquistar seu próprio espaço.” Vinte e dois anos depois, a atriz – estrela de Belíssima – relembra tal passagem para contar como conquistou a carreira de sucesso. Hoje, contabiliza 12 novelas e minisséries, 4 filmes, 10 peças e musicais, nos quais muitas vezes atuou também como produtora e investiu dinheiro do próprio bolso.
Artista de aptidões múltiplas, capaz de encarnar tipos tão díspares como o Tonhão da TV Pirata e a Engraçadinha da minissérie global, conseguiu provar que sua arte não fica restrita à comédia. Alcançou respeito como uma atriz completa, que não abriu mão de sua porção símbolo sexual. “Muita gente rejeita esse rótulo. Bobagem. A beleza é mais um trunfo.” O trabalho não a impediu de construir família e dedicar-se a ela com igual paixão. Casada há 13 anos com o ator Edson Celulari, mãe de dois filhos, Cláudia só recusa o título de família perfeita, digna de comercial de margarina. “Somos mais interessantes que isso.”
Fonte: http://www.terra.com.br/istoegente
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